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VIAGENS NA MINHA TERRA

Augusto Brázio & Nelson d’Aires

Viagens na Minha Terra, é um projecto com autoria e direcção artística de Augusto Brázio e Nelson d’Aires. Juntos pretendem desenvolver ensaios de fotografia a partir de uma palavra que escolherão para cada território definido por uma fronteira administrativa tais como: concelhos, freguesias ou lugares. Através de um conjunto de publicações, propõem-se olhar Portugal neste início do século XXI, criando documentos fotográficos, não apenas como elementos de prova e factos, mas também de acordo com a expressão das suas experiências.

A primeira viagem foi feita em Torres Novas durante os meses de Abril e Setembro de 2015, os autores deram-lhe o nome de “Sopé”.

Território, Identidade e Expectativa

Com o projeto “Viagens na Minha Terra”, os autores fotógrafos, sempre que desafiados a explorar fotograficamente um novo concelho, são confrontados com um problema triangular: território, identidade e expectativa. Neste projecto, os autores, trabalham em vários planos, mas talvez o que mais o caracteriza e define, é o de mostrarem o seu trabalho, primeiro, ao povo que o viu ser feito, e que se interroga – Estes, que nos visitam, que imagem constroem a partir de nós?

Augusto Brázio e Nelson d’Aires sabem que, “o verdadeiro conteúdo de uma fotografia é invisível, porque deriva de um jogo, não com a forma, mas com o tempo” (John Berger, 1972). Em cada viagem o jogo é lançado. A performance da fotografia oscila na variação da intensidade entre a consciência dos pólos de ausência e presença.

O nome do projecto

O título “Viagens na Minha terra” deste projecto é retirado de uma obra de Almeida Garrett, publicada em folhetins entre 1845 e 1846 na Revista Universal Lisbonense e editada em volume em 1846. Livro “inclassificável”, o autor entrelaça dois níveis narrativos: o relato de uma viagem de Lisboa a Santarém e a novela da “Menina dos rouxinóis”. Com “Viagens na Minha Terra” Garrett criou o ponto de arranque da prosa moderna literária portuguesa e criou um marco na literatura portuguesa. Mais do que uma crónica de viagem, Garret reflectiu sobretudo sobre Portugal do século XIX.

O projeto fotográfico que os autores propõem não pretende ser uma recriação visual de época da obra literária. Os autores invocam o romance de forma pessoal porque sentem que a Fotografia que produzem é uma mistura de estilos e de gêneros, pelo cruzamento de uma linguagem ora clássica ou contemporânea, ora erudita ou popular, ora jornalística ou criativa, elementos estes que caracterizam a obra literária de Garrett. Para além disso, os autores também vêem a sua Fotografia próxima da literatura e do lugar indizível que as palavras muitas vezes tentam alcançar para fazer a ponte entre a realidade e a natureza identitária de cada leitor. Este projecto será composto por publicações, exposições fotográficas, espectáculos e conferências em equipamentos públicos.

Augusto Brázio

nasceu em Brinches, concelho de Serpa em 1964.
Estudou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Começou o seu percurso como fotografo no inicio dos anos 90 na imprensa, onde assinou diversos trabalhos na área do documental assim como no retrato.
Nos últimos anos focou-se nos projectos pessoais onde reflecte sobre questões de imigração, pertença e ocupação do território.
Os seus trabalhos pessoais estão representados em várias colecções públicas e privadas.
Pertenceu ao colectivo de fotógrafos Kameraphoto

Nelson d’Aires

Nasceu em Macieira no concelho de Vila do Conde, 1975. Formado na área da construção civil, abandona a actividade em 2005. Em 2006 estabelece-se como fotógrafo independente e desde então dedica-se a explorar o território da fotografia documental. No presente momento para além das questões de lugar e identidade (Viagens na minha terra), encontra-se a desenvolver trabalhos pessoais sobre temas relativos do direito à habitação e de alguns efeitos sócio económicos (livro Erosão) na sociedade portuguesa provocados pelo Programa de Assistência Financeira União Europeia/FMI.
Está representado em colecções de fotografia tais como BESart e Fundação EDP.
Foi fotógrafo membro do colectivo Kameraphoto entre 2006 e 2014.
www.nelsondaires.pt

Viagens

RASGO

Augusto Brázio

na Covilhã

RASGO é um ensaio fotográfico produzido por Augusto Brázio no concelho da Covilhã durante várias viagens no mês de Outubro de 2018 e 2019 para o projecto Viagens na Minha Terra.

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URDIDURA

Nelson d'Aires

na Covilhã

URDIDURA é um ensaio fotográfico produzido por Nelson d’Aires no concelho da Covilhã durante várias viagens no mês de Outubro de 2018 e 2019 para o projecto Viagens na Minha Terra.

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Unhais, Covilhã.
Unhais, Covilhã.

Debaixo da Pele

Augusto Brázio

em Águeda

DEBAIXO DA PELE é um ensaio fotográfico realizado por Augusto Brázio no concelho de Águeda durante algumas viagens entre os meses de Maio a Agosto de 2017 para o projecto Viagens na Minha Terra.

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"Debaixo da pele", Augusto Brázio. Águeda, 2017.
"Debaixo da pele", Augusto Brázio. Águeda, 2017.
"Debaixo da pele", Augusto Brázio. Águeda, 2017.

SOLAR

Nelson d'Aires

em Oliveira do Bairro

SOLAR é um ensaio fotográfico realizado e por Nelson d’Aires no concelho de Oliveira do Bairro durante algumas viagens nos meses de Maio, Junho e Agosto de 2017, onde o autor colocou-se à experiência de ver a paisagem e as pessoas que na estrada encontrou, num concelho com um solo rico em barro e cal que fomentou a criação de uma forte indústria cerâmica e construções feitas com adobe, actualmente vencidas pelas diversas influências da emigração e que que chegou a ser extinto mas que se volta a constituir passado três anos no final do séc. XIX.

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"SOLAR", Nelson d'Aires. Oliveira do Bairro, 2017.
"SOLAR", Nelson d'Aires. Oliveira do Bairro, 2017.
"SOLAR", Nelson d'Aires. Oliveira do Bairro, 2017.
"SOLAR", Nelson d'Aires. Oliveira do Bairro, 2017.

SOR

Augusto Brázio

em Ponte de Sor

“Todos temos um lugar onde a vida se acerta. Cada mundo tem um centro. O meu lugar não é melhor do que o teu, não é mais importante. Os nossos lugares não podem ser comparados porque são demasiado íntimos. Onde existem, só nós os podemos ver. Há muitas camadas de invisível sobre as formas que todos distinguem. Não vale a pena explicarmos o nosso lugar, ninguém vai entendê-lo. As palavras não aguentam o peso dessa verdade, terra fértil que vem do passado mais remoto, nascente que se estende até ao futuro sem morte.”

José Luís Peixoto

SOR é um ensaio fotográfico realizado por Augusto Brázio no concelho de Ponte de Sor no ano de 2016.

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"sor", Augusto Brázio. Ponte de sor, 2016.
Sor. Augusto Brázio, 2016.
Sor. Augusto Brázio, 2016.
"SOR", Augusto Brázio. Ponte de Sor, 2016.

SOPÉ

Augusto Brázio & Nelson d'Aires

em Torres Novas

“Sopé” advém das experiências errantes de dois fotógrafos no concelho de Torres Novas. As suas fotografias documentam de forma pessoal o contacto directo com a paisagem e os torrejanos que encontraram. “Sopé” inaugura o projecto “Viagens da Minha Terra”.

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"Sopé", capa de Augusto Brázio, Torres Novas, 2015.
"Sopé", capa de Augusto Brázio, Torres Novas, 2015.
"Sopé", capa de Nelson d'Aires, Torres Novas, 2015.
"Sopé", capa de Nelson d'Aires, Torres Novas, 2015.
"Sopé". Augusto Brázio, Torres Novas, 2015.
"Sopé". Augusto Brázio, Torres Novas, 2015.
"Sopé". Nelson d'Aires, Torres Novas, 2015.
"Sopé". Nelson d'Aires, Torres Novas, 2015.
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